quarta-feira, 15 de setembro de 2010

trecho

(ando encontrando trechos esquecidos aqui no pc. Resolvi relembrá-los )



1 . Caía mais um dia limpo na cidade azul. Como que se dissesse até o tempo, que tudo continuava estável e calmo. Calma essa, não mencionada em voz alta; essa que se avança no peito e que se continuar, possa desensinar o coração a pulsar; até tal ponto que um dia ocorra infarto do miocárdio por não saber mais como mover-se dentro do tórax.
Coração. Muito mais cor, que ação ...



             

sábado, 11 de setembro de 2010

sobre a escrita

escrever é passo à passo,
um após ou outro, descalço.
é como não saber falar e dizer tudo de uma vez
e até com guardanapo passar a mensagem.
hoje se escreve de tudo,
mercadoria à amor ( um igual ao outro, às vezes).
porque o mundo ultrapassou a si próprio
e a escrita supera as galáxias... e além

sábado, 4 de setembro de 2010

perguntas extraviadas.

onde deixei meu amor peralta
que me alisava o interior
e massageava a alma pelos vasos sanguíneos ...


desde quando me assombra essa tristeza consciente
ressentida,
assim tão bem escondida por mim?


em qual rua deixei cair meu amor,
que cintilava nas negras retinas
com elegância suficientemente recatada ...


se me deram um coração tão presunçoso
por que então, um amor tão esquivo
que não acha as mãos certas que lhe segure as asas?