sábado, 19 de fevereiro de 2011

back to the future


MARITA & COTY IN 1977 & 2010, Bueno

MY PARENTS IN 1970 & 2010, Buenos A

BENN AND DAN IN 1979 & 2010, London

Lulu & G in 1980 & 2010, Buenos Air

MECHI IN 1990 & 2010, Buenos Aires

Ato 1992 & 2010, Buenos Aires

CECILE IN 1987 & 2010, France

PANCHO IN 1983 & 2010, Buenos Aires



Legal esse antes e depois né? Esse trabalho bonito, bem pensado e milimétricamente bem executado foi feito pela fotógrafa Irina Werning ( aqui seu site)* no qual explica sua idéia no seguinte trecho :

               '' Eu amo fotos antigas. Eu admito ser uma fotógrafa intrometida. Assim que eu entro na casa de alguém eu começo a farejá-los. A maoiria de nós somos fascinados por looks retrô, mas para mim, é imaginar  eles poderem sentir e olhar como fossem se renovar ...A poucos meses atrás, Eu decidi realmente fazer isso. Então, com a minha câmera, eu comecei a convidar pessoas a voltar para o futuro.''


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Katy Perry #Grammy Awards

                   

Belissímaaaaaaaa! Quando eu gosto muito de uma coisa sempre sou tentada a postar aqui. <3

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DESIGN YOU TRUST

   O site que vou mostrar aqui hoje vai para os que gostam de novidades em design, fotorealismo, moda, arquitetura ... enfim, arte. É atualizado de hora em hora e não posta qualquer coisa, é bem seletivo. Sem mais delongas : http://designyoutrust.com/

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Se gostaram tem mais deles no  Face­book e Twit­ter

ps:. E se gostaram ( ou não), comentem. É como termômetro da aprovação e me estimula :')

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Latch Key Kid - Good Times


               

Para quem curtiu, o site : http://www.latchkeykid.org/video.php

O excessivo

   Se lhe disessem antes que não se entregasse, seria como pedir para um cão que não fosse fiel a quem o alimenta. E foi assim que seguiu sua longa jornada para dentro de si mesmo, quando descobriu estar só. Mesmo reconfortado,só.
Quando não havia mais como se curvar - como um embuá remexido - e lhe causava naúsea saber mais sobre si, ele gritou e extornou sua soberba de não ser mais amado como lhe dissera a tal um dia. Antes era ele e agora é outro. Tirar o álcool do alcoólatra, ou o amor do amante asfixia na mesma proporção. Mesmo que o amor não fosse real, antes ele estava entorpecido pelas conversas na madruga, pelas cartas pseudo-romanticas e pela certeza de ter sua fonte ilícita de amor-escudo. Sua overdose.
O fim de relação é a abstinência selvagem do drogado amordaçado e exatamente assim vivia. E depois de algum tempo aprendeu a viver sem ela... depois sem os outros... sem si próprio... até apenas existir como se não tivessem existido.

Comme si de rien n'était...

Então estava absolvido. Fugiu do que pudesse ter o cheiro da antiga droga, se reergueu e pareceu sóbrio. E despejou o amor do cálice gritando por dentro ao mesmo tempo que matinha as aparências: calem-se!
Seu amor foi mal dosado, exagerado por querer viver demais e do ácido virou gélido. E se não bebesse da presença dela, não se sentia perfurado, apedrejado, esquecido num lençol de palavras. Deixou de ver desfocado.
Curou-se.
Hoje não responde mais aos chamados do entorpecente de carne, cheiro e alma com nome moreno, fingindo ser racional e tirando toda a grandeza de amar sem sobriedade. Ex-excessivo. Vive hoje limpo com um olhar molhado por cima de tantos boêmios sem medo de mais um gole e só mais gole desse tal amor rock'n roll que deixa o cérebro desnorteado.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A beleza do efêmero

Fotos do  http://melisaki.tumblr.com/










  '' A fotografia incide não sobre o objeto, mas sobre o  tempo.Nesse sentido, é subversiva e violenta.''
                                                                                                         ROLAND BARTHES

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Laura Marling - My Manic And I

                

                   tradução

   Vale muito a pena ver o resto dos dois albúns dela. Maravilhosa http://www.lauramarling.com/
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Posso estar na pior, triste ou machucado, mas não demonstro fraqueza, para não preocupar aqueles que amo.
                                    Fernando Engelberg


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Você merecia ter caído várias vezes
mas não saiu, não ficou
se entrelaçou por alguma artéria irigando meu coração
Você devia ter surtado, pulado, agonizado
Enquanto eu chamasse a emergência e te engesasse
eu sou insaciável, mas me cobri de espinho
Você devia ter ido embora
você devia ter sido a rosa
você devia ter dito várias vezes oque calou-se no grito.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CADERNO ABERTO

por Rafael Moreno



O terminado tem sempre razão. Porque quem desiste e encontra motivos é um covarde. E todo covarde é racional. Eu gosto dos que lutam, dos que choram, dos que esperam cinquenta anos: eu gosto dos Florentinos Ariza. O terminado tem sempre razão porque não desistiu. E, quando chora, é porque não queria que o outro desistisse. E quando liga às cinco da madrugada. E quando foge de comédias românticas. E quando insiste em não ouvir Cartola. Está sempre certo. Tem razão porque estava disposto a lutar. A mudar. A melhorar. A salvar. Quem desiste é um racional. É um covarde: enxerga defeito onde existe defeito. Encontra motivos. E todo covarde tem um milhão de motivos.

*
Em se tratando de amor, todo homem deveria ser uma mulher. A mulher acredita no amor eterno, no amor único, e mais: nunca vai deixar de acreditar. O homem, não. O homem é um lúcido. Acredita, mesmo, que não deve chorar. Acredita, mesmo, que não deve lutar. O homem é um conformado. E não existe pior canalha do que o conformado.

*
O tempo entrega a verdade. O tempo tira as máscaras. E você começa a reparar que a barriga dele está crescendo, a perna dela tem veias, ele se veste mal, ela sua no bigode. Começar a reparar numa celulite, numa preguiça para o banho. A se cansar do excesso de queixas, do excesso de carinho, de carência, do excesso de choro, de dias mal humorados. Ele arrota muito. Ela deixa o sapato na sala. Estraga comida. É pirangueiro. Tem chulé. Então você descobre que não quer viver o resto da vida com essa pessoa. E o erro é seu: você queria um amor cego.

Mas o amor não é cego. Ele é tudo, menos cego. O amor rochedo - aquele que, ao invés de dar inveja, dá esperança - enxerga tudo de ruim. E continua existindo. Existindo com estria, com ronco. Existindo com pagode, sertanejo. Existindo com bafo. Com peido. Com desculpas para não transar. O amor existe com dívidas, com liseu, sem férias. E mais: ele só existe, ele só acontece, quando os dois conseguem tirar as suas máscaras. Vai ver, sei lá, que ele só existe depois de 20, 30 anos.
*
Quem tem a natureza feliz não se permite viver um grande amor. Quer esquecer rápido. Quer voltar a sorrir. Não consegue lutar. Nem esperar. Os felizes não amam seriamente.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Pensamos demasiadamente, sentimos muito pouco
necessitamos mais de humildade que de máquinas.
Mais de bondade e ternura que de inteligência.
Sem isso,a vida se tornará violenta e
tudo se perderá."

Charles Chaplin


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