Uma gota de âmbar caiu sobre teus olhos,
e de terras profundas, floreceu teu olhar sobre mim.
Saiu se esquivando, arenoso, quase chorando
com um brilho amargo,
como se tirassem as cores de um jasmim.
Pretificou o âmbar, virou minério
teu olhar por mim.
Caiu à esquerda, dobrou ao sol
virou orvalho secando, num rosto tão sério.
Um caso volátil, de um romance cigano
de mais um olhar á quimera
de um eterno abraço.
Baixando as retinas de um amor, ou dum ledo engano...
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