sábado, 22 de maio de 2010

Sobre acasos e casos.



             Eu poderia ser menos casual, mais aguçada, sem meio termos e casos de amor paradoxal. Eu poderia escrever na terceira pessoa para parecer mais coerente e sensata quando precisasse definir acasos. Acasos como amar, sorrir, sofrer, sentir. Mil e um acasos mal explicados, cacos soltos como meu platônismo cansativo, mal vivido. Mas não sou única por isso, talvez Freud entendesse e me diagnosticasse alguma síndrome de qualquer coisa. Aliás, acho que Freud não perderia tempo no meus casos; que deixasse para algum romance barato de banca de jornal, os meus acasos. Transcedo e fico vivendo em um lugar tão meu, que ninguém mais conhece. Assim como no País das Maravilhas se pinta rosas brancas de vermelho  eu pinto a realidade de 7 cores.
           Mas no final, nem Freud, País, ou maravilha alguma é capaz de motivar a luta que deve estender por dentro do corpo, diariamente, se esgueirando por todas as fendas da alma. Matando os minotauros nos labirintos da mente, dando fim ao meu platonismo melancólico.
          Aprendi que acasos se calam quando passam e se alastram se a gente os espera com temor.
       Eu poderia tudo oque eu pretendia nas primeira linha deste texto. Mas organizando em etapas, primeiro a espada, depois a luta e no fim : o amor.

2 comentários:

  1. Adorei toda confusão e conclusão que acabei de ler. Sei que no fim é o amor que guia tudo e todos.


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